A vitamina A desempenha um papel fundamental para a saúde da mãe enquanto está grávida, e do bebé em crescimento, pois reforça o sistema imunitário, favorece o desenvolvimento da pele, cabelos e unhas e previne certos tumores.
A carência desta vitamina em países subdesenvolvidos é responsável por doenças como a cegueira e aumento da mortalidade infantil.
Contudo, estudos recentes apontam para um novo benefício resultante da vitamina A.
Verificou-se que as crianças nascidas de mães que ingeriam quantidades significativas de vitamina A antes, durante e depois da gravidez, possuiam uma melhoria significativa das funções pulmonares em relação às crianças cujas mães ingeriam apenas suplementos beta-caroteno.
Os pulmões destas crianças conseguem absorver mais 40 ml, o que representa um aumento de cerca de 3 por cento da capacidade normal.
A amostra deste estudo foram crianças do Nepal rural, cujas mães receberam aleatoriamente doses de vitamina A ou suplementos de beta-caroteno.
Verificou-se que de facto, as crianças cujas mães tinham ingerido vitamina A durante a gravidez possuíam maior capacidade de inspiração em relação às outras crianças.
Embora esta vantagem se deva sobretudo à dosagem recebida durante a vida uterina, intervenções mais atempadas em comunidades subnutridas podem trazer consequências benéficas a longo prazo.
Contudo, é importante realçar que não se deve aumentar a dosagem desta vitamina acima do recomendado, visto que pode trazer efeitos adversos e reacções negativas com determinadas vacinas.
Realça-se a ainda a importância do amamentar, visto que quanto mais cedo se retira este privilégio ao bebé, alimentando-o com leite não natural, menores serão os benefícios proporcionados pela vitamina A.